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Não deixe de conferir.

Religião

 CRISTÃO CATÓLICO


Ser católico é, antes de tudo, ser cristão. Na realidade até por volta de 1.500, os cristãos eram todos católicos. Foi um padre, insatisfeito com o catolicismo, quem criou a primeira religião cristã não católica. Seu nome é Martinho Lutero e a religião criada por ele, religião Luterana, deu origem às demais.
A Igreja Católica, que teve a sua base nos apóstolos de Jesus Cristo, especialmente em Pedro, que foi o primeiro Papa, continuou a sua marcha e, hoje, Bento XVI, é o Papa 264, em linha direta apostólica.
A Igreja, embora divina, pois foi criada por Jesus Cristo, é humana, pois é composta por homens. Assim sendo, na sua parte humana, é passível de erros, porém jamais em sua doutrina, pois foi transmitida por Jesus Cristo.
Durante mais de trinta anos, a Igreja, no Brasil, pendeu para uma nova teologia andando por caminhos estranhos aos ensinamentos dos Papas e da Tradição. Essa teologia, chamada de Libertação, distanciou-se tanto da Teologia Tradicional da Igreja, que obrigou o Papa João Paulo lI, através da Congregação da Defesa da Fé, chefiada, então, pelo Cardeal Ratzinger, atual Papa Bento XVI, a enviar aos Bispos do Brasil uma Carta, intitulada "Alguns aspectos da Teologia da libertação", onde eram apontados alguns desvios, e a necessidade de corrigi-los. A correção só não veio a tempo de impedir que mais de 20% dos católicos migrassem para outras religiões cristâs, receosos de perder a fé, ante uma teologia voltada somente para o temporal.
A Igreja Católica no Brasil mudou e os resultados foram péssimos. Em trinta anos de uma nova evangelização, a catequese abandonou os princípios do Catecismo (oficial) da Igreja Católica, e assim vária mudanças ocorreram: os confessionários foram, praticamente, abolidos da maioria das Igrejas; inventou-se a "confissão comunitária"diversa da "absolvição comunitária", permitida somente em situações especiais; as imagens dos santos foram retiradas dos templos; os sacerdotes abandonaram a vestimenta sacerdotal exigida pela Igreja; a devoção a Maria foi colocada em segundo plano, como fator de divisão; as missas vêm sendo substituídas por celebrações da palavra, até nos dias santificados; a comunhão eucarística é dada sem o cuidado devido, pela ausência da confissão. O resultado é uma nova geração que se afasta de Deus a passos largos, criando uma divisão entre religião e sociedade Nesta nova concepção não é da conta da Igreja o Divórcio, o aborto, a eutanásia, a manipulação de embriões, os métodos anti conceptivos, entre outros.
O resultado catastrófico previsto pelo IBGE, é que daqui a 10 anos, nós católicos, não passaremos de 50% da população.
Os erros da Teologia da Libertação ainda estão por aí. Domingo passado, no Jornal da Missa, havia uma declaração no pé da folha: "E aí, sua Paróquia ainda faz catequese à moda antiga? "
O povo, em sua sabedoria popular, costuma dizer: A Igreja balança mas não cai ... pode ficar fina feito uma barbante, mas não arrebenta porque é de Jesus Cristo.
                                                            
 GRAÇAS A DEUS


                         DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA                      


Pouco se fala da doutrina social da Igreja. E, no entanto, ela vem sendo elaborada ao longo da história, quando a Igreja, usando a sua atribuição de Mãe e Mestra, observa o comportamento humano, compara-o à moral e ética cristãs, e julga se está de acordo com os ensinamentos do Divino Mestre.
Desde o surgimento do socialismo a Igreja vem se pronunciando a respeito de sua doutrina. Já Leão XIII, em sua Encíclica Rerum Novarum, advertia do perigo que significava para a humanidade, uma filosofia materialista, que tirava o foco da vida, da figura de Cristo, para fazer como centro de tudo, o homem e sua história. O futuro veio a confirmar a condenação do Papa ao socialismo, já que o mesmo para se firmar na Europa, durante as décadas em que manteve o poder, ceifou, segundo os historiadores mais modestos, mais de oitenta milhões de vidas, impedindo a expressão religiosa.
É verdade que o socialismo, nos países ocidentais, vem se vestindo de uma roupagem mais moderada.  Isso não impediu o Papa Pio XII de declarar na Encíclica Quadragésimo Ano, que, mesmo que o socialismo viesse a se modificar, a ponto de não se reconhecer nele os princípios do início, assim mesmo ele não poderia ser aceito pelos católicos, por ser intrinsecamente mau.
Faz parte, portanto, da doutrina social da Igreja, a rejeição ao socialismo. É fácil se entender a preocupação da Igreja com o socialismo, ainda que moderado, pois como diz o Evangelho, pelos frutos se conhece a árvore. Os frutos do socialismo, no Brasil são as leis aprovadas ou ainda por serem levadas a pauta, como a Lei do aborto, da eutanásia, da manipulação de embriões, de casamento de homossexuais, da retirada do nome de Deus da Constituição, entre outras. Todas essas iniciativas são originárias do socialismo. Em nosso País, são bandeiras políticas do PT, dos PC’s dos PS’s, entre outros,
No Brasil, a maior parte do Clero se omite ante as determinações da Igreja, contidas em sua Doutrina Social. E os leigos, desconhecedores dessa doutrina, vão elegendo representantes que não tem compromisso com Deus, e por isso jamais serão fiéis aos homens.
É preciso que a Igreja, com a mesma veemência que atua, quando denuncia toda forma de opressão,atue, também, na formação e educação do povo, para que ele não abandone os princípios cristãos geradores de consciência, e para que esteja sempre atento aos ensinamentos da doutrina social da Igreja.


         A ETERNIDADE        


O ser humano, certamente, não foi feito para a morte. É o que nos garante a Bíblia no Livro do Gênesis. A morte é a conseqüência do pecado do homem, tirado do pó e condenado a voltar ao pó. Talvez, por isso, nossas esperanças e ideais são bem maiores que a vida, não cabendo em tão curto espaço de tempo. Justifica-se, assim o nosso medo da morte, que põe fim a nossos sonhos.No entanto o nosso apego à vida, não nos deixa entender que a morte é apenas a passagem deste tempo finito para um tempo eterno. Jesus, nos Evangelhos, nos garante isso. Seria enfadonho citar todas as vezes em que Cristo falou do Céu e da necessidade de se juntar tesouros na Casa do Pai, onde os ladrões não roubam, nem as traças corroem.( Lc 12 32-34 )

Mesmo assim, nosso horror à morte nos impede de ansiar pela eternidade. Talvez fosse necessário que vencêssemos a hipocrisia e sendo coerentes com o Cristianismo, ensinássemos com mais vigor que a verdadeira vida começa com a morte; que a morte não é o fim dos sonhos, mas o começo da utopia divina; que essa vida deve ser maravilhosa, mas que é apenas o aperitivo da vida eterna; que o que Deus tem preparado para nós é superior a tudo o que possamos imaginar e que no Céu, nossas lágrimas serão enxugadas pelo próprio Deus, que nos fará esquecer todo o sofrimento desta vida.

Isso não significa que devemos nos acomodar diante das dificuldades e sofrimentos presentes. Muito ao contrário, devemos lutar para implantar entre nós o Reino de Deus, que já começa aqui e agora. Só não podemos perder a noção da Eternidade. Não podemos buscar a felicidade, a qualquer preço, desrespeitando os ensinamentos do Cristo. É Ele quem nos dá a orientação segura ,nessa passagem do Evangelho de Lucas, 18 18-23:


- Bom Mestre,o que devo fazer para possuir a vida eterna:
Jesus respondeu-lhe:

- ....Conheces os mandamentos: não cometerás adultério; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honrarás pai e mãe.

Disse ele:

- Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade.

A estas palavras, Jesus lhe falou:

- Ainda te falta uma coisa; vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.

Ouvindo isto, ele se entristeceu, pois era muito rico.
Depois destes ensinamentos divinos, só nos resta dizer como Cristo:

- Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! 



NATAL , SINÔNIMO DE AMOR.


“Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda que outros Mandamentos que existam, eles se resumem nesta palavra: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da Lei.”( Rm13, 9-10 )

Este capítulo l3 da Carta de São Paulo aos Romanos, foi decisivo na busca de Santo Agostinho, do sentido da vida, e transformou sua existência. Os versículos 10 e 11, “vós sabeis em que tempo estamos, pois já é hora de despertar. A noite já vai adiantada, o dia vem chegando: despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz”, acordaram-no para o sentido da vida. Hoje, parece que uma grande parcela da humanidade vive um torpor, que a impede de entender o verdadeiro sentido da vida. Quem somos, de onde vimos e para onde vamos, indagações que aprofundaram estudos filosóficos e teológicos, parece que já não surtem o mesmo efeito. O mundo dominado pela sede da felicidade, a qualquer preço, aqui e agora, já não entende que somos criaturas de Deus, vimos do seu amor criador e devemos voltar para Ele.Já não existem teorias humanas que possam, honestamente, provar o contrário. Os maiores filósofos e teólogos do Cristianismo, de todos os tempos, Santo Agostinho e São Thomaz de Aquino, se renderam a esses princípios.Cristo veio até nós, numa humilde manjedoura, para levar à plenitude a obra da criação. Somos nós o centro da criação.Por nós se fez homem, padeceu e foi crucificado, para nos tirar deste torpor, que nos impede de ver o motivo da criação: viver com Deus, eternamente, numa felicidade sem fim, amando-o, sendo amados por Ele e amando-nos uns aos outros, como verdadeiros irmãos.Em cada Noite de Natal, Cristo nasce em nossos corações para nos lembrar dessas verdades, e mudar nossas vidas como mudou as vidas de Agostinho e Thomaz de Aquino.Amar, não no sentido vulgar,mas no sentido cristão, que nos leva a doar a própria vida, é o ensinamento maior do Menino-Deus, que chegará no Natal.Já é tempo de acordar e praticar o bem, diz o apóstolo Paulo, pois Cristo vai voltar. E quando voltar irá medir o amor que há em nossos corações. No Natal Cristo está nos convidando para uma autêntica mudança de vida, como preparação da vida que há de vir.Que neste Natal possamos apregoar como na Liturgia Eucarística: Vem, Senhor Jesus! 

 
A EUCARISTIA

Tanta controvérsia existe em relação à Eucaristia, mesmo entre católicos, que torna a questão muito preocupante, exatamente por ser esse Sacramento o centro vivo da Igreja. No entanto não deveria haver entendimentos contrários, até mesmo por que ela tem a sua comprovação na Bíblia, o que, por si só, deveria convencer a qualquer fundamentalista.
Aceitar que Jesus Cristo escolheu se perpetuar entre nós, e ser nosso alimento espiritual, através de um pequeno pedaço de pão, a hóstia consagrada, poderia ser difícil de acreditar, não fossem as palavras do próprio Cristo.
No Evangelho de João, capítulo 6, a partir do versículo 32, Jesus expõe claramente os fundamentos da Eucaristia: “- ...Moisés não vos deu o pão do Céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do Céu: porque o pão de Deus é o pão que desce do Céu e dá a vida ao mundo”. Então eles pediram: - Senhor, dá-nos sempre desse pão!
E Jesus então, na sequência dos versículo 35-36 , começa a expor o que é a Eucaristia:
“- Eu sou o pão da vida; aquele quem vem a mim não terá fome, e aquele que Crê em mim jamais terá sede.” E nos versículos 48 a 51, acrescenta: ”- Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram a Maná e morreram.Este é o pão que desceu do Céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o pão vivo que desci do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.”
Pode-se imaginar a reação daquele povo, que o buscava por causa da multiplicação dos pães e peixes. “- Como pode esse homem dar-nos a comer a sua carne:” Mas Jesus continuou:
“- ...Se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne, viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu. Não como o Maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.”
Ora dito isto, o povo e muitos discípulos o deixaram. E Jesus, no versículo 67, pergunta aos doze apóstolos, que também estavam espantados:
“- Quereis vós também retirar-vos?”
E foi Pedro, em nome dos doze, quem respondeu, mesmo sem nada entender, com a resposta que, também hoje deveríamos dar: - Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que Tu és o Santo de Deus.
Foram palavras tão fortes e sem dar a possibilidade de interpretações subjetivas, que não se pode crer que, hoje, Cristãos dêem interpretação diversa.
Naquela ocasião, o que poderia se questionar, o que os apóstolos não fizeram, simplesmente aceitaram, é como se daria esse banquete da carne e do sangue de Jesus.
È no Evangelho de Lucas, no capítulo 22, a partir do versículo 19, que Cristo explica a maneira como se dará em alimento a todos nós:
“- Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós.”
Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, no capítulo 11, versículos 23 a 25, assim declara:
“- Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: - Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: - Este cálice é a nova aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.
E no versículo 29, Paulo declara textualmente, expressando assim, a revelação recebida:
“- Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.”
Com as palavras de Jesus, “ fazei isto em memória de mim”, A Igreja dos apóstolos, de Paulo, e de todo o povo de Deus, tem feito isso nos dois mil anos de sua existência.
Por isso a Eucaristia é o centro da nossa Igreja. È o Cristo presente entre nós, até o fim dos séculos, como prometeu.
Ou Cristo está presente em Corpo, Sangue, alma e divindade entre nós, através da Eucaristia, ou os Evangelhos e Paulo estão equivocados
Eu acredito nas Escrituras Sagradas. Afinal, “a quem iríamos se só Cristo tem palavras de vida eterna, e cremos e sabemos que Ele é o Santo de Deus?.”

A IGREJA DE JESUS CRISTO 
Acabei de ler um livro magnífico, que a todos recomendo: A CABANA. Deus, na Unidade e na Trindade, é apresentado como Puro Amor, e está presente na vida dos homens, principalmente nos momentos de dor.O livro busca uma explicação cristã para o sofrimento. E, a meu ver, consegue dá-la. Nas suas reflexões finais, no entanto, peca ao dizer que Cristo não criou nenhuma Instituição ou Igreja e que nem sequer era cristão.
Tal incoerência, porém, não me impede de dizer que, expurgado deste deslize, é o livro mais cristão que já li nos últimos tempos.
Mas afinal, Cristo haveria fundado uma Igreja?
É a Bíblia que nos dá a resposta, no episódio narrado no Evangelho de Mateus, capítulo 16, versos 18:­- Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre Ela. E a seguir, no verso 19: -Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: Tudo o que ligares na terra, será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra, será desligado nos Céus.E eis a ordem que Jesus dá, após a sua Ressurreição, aos apóstolos:- Ide, pois ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.(MT 27, 19-20)
Nesses trechos ficou claro que Jesus constituiu uma Igreja, tendo o apóstolo Pedro, como base, e que enviou essa Igreja em missão, pelo mundo, para que seus ensinamentos não se perdessem.
No Evangelho de João, capítulo 21, versos de 15 a 17, Jesus confirma Pedro como responsável pelo Rebanho, que é a Igreja: “- Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?” Respondeu ele: “-Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.” Disse-lhe Jesus:” - Apascenta os meus cordeiros.” Perguntou-lhe outra vez: “- Simão, filho de João, amas-me?” Respondeu-Lhe: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo”.Disse-lhe Jesus: “- Apascenta os meus cordeiros.”Perguntou-lhe terceira vez: “-Simão, filho de João, amas-me?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “-Amas-me?, e respondeu-lhe: “-Senhor, sabes tudo, Tu sabes que Te amo.” Disse-lhe Jesus: “- Apascenta as minhas ovelhas.”
Jesus, preocupado com que sua mensagem fosse transmitida, formou uma Comunidade de 12 apóstolos, colocou Pedro no comando, enviou-os a pregar pelo mundo e chamou, carinhosamente as pessoas de cordeiros e ovelhas.
Desfalcados de Judas, os apóstolos escolheram Matias para substituí-lo.
Quando houve o primeiro conflito, sobre ensinamentos, Paulo, o apóstolo das Nações, procura os apóstolos para receber instrução e é Pedro quem determina como Chefe da Igreja. É o que nos narra o Livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 15, versos de 4 a 12, quando Paulo e Barnabé procuram os apóstolos para receber instruções sobre a circuncisão, tendo em vista que muitos anciãos e até alguns apóstolos exigiam que os convertidos, primeiramente, fossem circuncidados, para depois serem aceitos como cristãos. Após muita controvérsia, Pedro assim sem manifesta, no versículo 10: “ – Por que, pois, provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Nós cremos que pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles.Toda a Assembléia o ouviu silenciosamente...”
Esse trecho dos Atos deixa claro que havia uma Igreja, que Paulo e Barnabé, embora distantes, se submetiam a Ela e que Pedro era o líder.
O que vem confirmar a Igreja é que, através dos séculos, ela se manteve, se espalhou por todo o mundo, desde os apóstolos, com Pedro, até hoje, com Bento XVI. Fica mais claro ainda a presença da Igreja, na História da Humanidade, quando verificamos que se manteve única até o ano de 1500, quando um padre católico, Martinho Lutero, afastando-se, criou a primeira Igreja Cristã, não católica, no mundo, a Luterana. Todas as demais vêem sendo criadas, século após século, por pessoas que divergem da Igreja Católica ou de alguma das coirmãs.
Há uma Igreja fundada por Jesus Cristo? Sim, há! A Igreja Católica. Não é só a Bíblia que nos diz isso. É a própria História. Todas as demais Igrejas não Católicas merecem respeito pois contém muitos elementos da verdade. Mas só a Católica tem “ todos os elementos da Verdade,” ensinados pelo próprio Cristo, e retransmitidos pelos apóstolos. Só a Igreja Católica veio dos apóstolos. No ano I, o papa era Pedro. No ano da separação de Lutero, em 1500, o papa era Pio V. Hoje, 2011, o Papa, em linha direta do apóstolo Pedro, é Bento XVI.
Nós católicos esperamos que a separação ocorrida por volta de 1500, tenha um fim, e que sejamos, finalmente uma só Igreja, com uma só fé e um só Batismo, pois um só é o Senhor: Jesus Cristo.


MÃE MARIA

Maria... Nome doce e simples...
Maria que sempre foi criança,
Pois nunca perdeu a singeleza.
Seria apenas Maria,
Como tantas Marias,
Não fosse a luz de seus olhos,
O sorriso puro e a voz angelical,
E o amor sem fronteiras,
Que sua vida irradia.
Maria, por Deus escolhida,
Entre todas as Marias,
Por que preservou a fé,
Alimentou a esperança,
E amou por toda a vida.
Por sua vida,
Por seu testemunho,
Por sua mansidão,
Já seria a Santa Maria.
Mas por ser como era,
Entre todas foi a escolhida
Para ser a Mãe do Salvador,
Desde o Paraíso,
À humanidade prometida.
Maria, Porta do Céu,
Pela qual Jesus veio ao mundo.
Maria, Portal da Eternidade,
Braços maternos, aos pés da Cruz,
Que lacrimosa, ao Pai, devolveu Jesus.
Delicadeza, em toda a necessidade,
Ao Filho, confiante, sempre suplica:
- Eles não têm mais vinho...
E hoje, sem dúvida, repete a todo momento:
- Eles não têm mais pão...
- Não têm emprego...
- Estão doentes... estão aflitos...
Sabedoria, em todo bom conselho,
A todos garante a salvação:
- Fazei tudo o que Ele vos mandar.
Maria, penhor do testamento eterno,
Que nos foi entregue por Jesus,
Quando em martírio de amor,
Nos declarou, em nome do Pai da Luz:
- Meus irmãos, na minha dor,
Teus filhos, gerados na Cruz.
Doce Maria...
Intercede por nós, também,
Agora e na hora de nossa morte.
Amém!

O PARAÍSO TERRESTRE
ADÃO E EVA
Tenho ouvido Padres e Teólogos referirem-se ao Paraíso Bíblico como uma engenhosa ficção, que profetisa um Paraíso no futuro, e não como uma verdade do passado. Desta forma o Paraíso seria uma proposta a ser realizada quando construíssemos um mundo de paz e fraternidade Sendo assim, Adão e Eva seriam todos aqueles que aceitassem o Reino de Deus e ajudassem a construir um Paraíso na terra.
É uma teoria interessante, mas que contrasta com todos os ensinamentos bíblicos, tradição e Magistério da Igreja.
Ora, a Igreja nos ensina que o pecado original foi cometido por Adão e Eva, motivo pelo qual deixamos de herdar o Paraíso, e por causa deste pecado que afastou nossos primeiros pais de Deus, o Messias foi prometido para nos reconciliar com Ele.
Concílio importante da Igreja, como o de Trento, determinou a excomunhão de todos os que afirmassem que a humanidade não descende de Adão e Eva, que o pecado original não fora cometido por eles, e que por isso foram expulsos do Paraíso. A Encíclica Humanis Generis, de Pio XII, deixa claro o monogenismo, o Paraíso e o pecado original. A Carta de S.Paulo aos Romanos, no capítulo 5, versículos de 12 a 19, declara que por um só homem entrou o pecado no mundo,... e a abundância da graça e o dom da Justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo. Esses são os ensinamentos de dois mil anos de Igreja e Cristianismo. Essa é a Tradição que nos foi legada.
Acabar com o Paraíso, transformá-lo em promessa para o futuro, é negar o pecado original, a necessidade do Messias, todas as profecias e a Redenção que Cristo nos trouxe pela Cruz.
Infelizmente, aqueles que deveriam defender as verdades de fé, talvez com medo de que a ciência venha, um dia, contradizê-las, tentam compor uma nova doutrina conciliatória, com meias verdades, pronta a tender para o lado mais forte. Abandonam a fé e tentam se agarrar à pobre razão humana.
Um dos muitos títulos de Jesus Cristo é o de Novo Adão. Assim entende São Paulo, quando afirma que o pecado de Adão( o homem velho ), foi suplantado pela Graça e Justiça, em Jesus Cristo.( O homem Novo)
Arrancar o Paraíso Terrestre da doutrina cristã, é negar a existência de Adão e Eva. Negar a existência de Adão e Eva, é negar a doutrina do pecado original. Não existindo o pecado original, nega-se a existência do Messias, sua paixão e morte na Cruz para nos redimir. Restará tão somente um Cristo libertador, bem ao molde social e político da teologia da libertação condenada pela Igreja.
É uma constatação dolorosa, mas necessária : Acabar com o Paraíso é acabar com a Igreja.

O BEM E O MAL

Em todas as religiões, como Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, para não citar uma longa lista, existe uma luta eterna entre o Bem e o Mal. Na raiz da maioria das religiões há um Paraíso perdido, por culpa dos homens e tentação do mal. O Bem é a personificação de um Deus de amor que preparou para os homens o Céu, após esta vida. O mal é a personificação do demônio, que quer a infelicidade dos homens neste mundo e, principalmente depois, no inferno.
Para nós cristãos, Jesus deixou claro que não quer que ninguém se perca, (Jô 17, 12) mas que o demônio anda a nossa volta como um leão feroz, tentando nos devorar.( Pe l 5,8) A existência do Céu e do inferno, a salvação dos justos e a condenação dos maus, é o ponto crucial da pregação de Jesus Cristo.
Na realidade, há plantada em nós uma sede de Deus, que nos impulsiona, como uma seta disparada em direção ao alvo. Muitas vezes confundimos a sede por Deus, com a sede dos atrativos que o mundo pode nos dar. Nestes casos, então, a seta, que somos nós, pode ser desviada para o mal. É de onde vem toda a opressão, luxúria, desamor, violência e sofrimento.
O mundo em que vivemos agoniza mais e mais, a medida que se afasta de Deus. Os sinais bíblicos, dos tempos estão aí para que todos confiram, mas poucos querem ver: nações se levantam contra nações; terremotos, tsumanis, furacões em todo o mundo; epidemias e doenças, se revezam como a aids, vírus eboli, dengue, gripe do frango, suína e o câncer; outras voltam, como a lepra e a tuberculose; a fome ceifa milhares de vidas em toda parte;o buraco da camada de ozônio aumenta, as geleiras derretem, o clima desmente as estações e mais bombas atômicas são feitas, sob o aplauso de muitos. Dá a nítida impressão que o mal está vencendo.
E agora, João!
E agora, Maria!
Nós não vamos conseguir a mudança do mundo, como num passe de mágica.
Talvez devamos começar por mudar a nós mesmos. Com pequenas boas ações. Com pequenos gestos. Com um pouco de amor e solidariedade.
Afinal, devemos mudar para o Bem, até por uma questão de lógica. Pois se o mal continuar a sua escalada, será o fim do mundo. E o começo do verdadeiro inferno. 

 A SANTIDADE

Os santos dos almanaques, de pescoço curvado, olhos vazios e mãos postas, sempre me assustaram. Pareciam seres alheios a tudo e a todos, descompromissados com o mundo à volta, vivendo um mundo que era só deles. Não estou desfazendo dos santos, muito ao contrário, estou comentando que as suas gravuras e imagens não correspondiam a sua verdadeira santidade. Era uma forma equivocada de apresentar a santidade. Até certo ponto eu entendo, pois sendo a santidade um estado de espírito, sempre foi muito difícil retratá-la.

Na verdade, os santos foram pessoas decididas, capazes de controlar suas paixões, de se doar aos pobres, até as últimas conseqüências. Foram homens e mulheres de oração que buscavam incessantemente a presença de Deus em suas vidas.

Os santos serviram de modelo para muitas gerações, até que, por um erro de estratégia, a Igreja resolveu deixá-los quietos em seu lugar.

Para substituí-los vieram os super-heróis, os artistas de TV e Cinema que, infelizmente, não tinham a força moral dos santos.

Hoje a juventude, que será a velhice de amanhã, padece a falta de verdadeiros líderes e heróis que possam lhe servir de estímulo e exemplo..Os anti-heróis apresentados pelos meios de comunicação transpiram violência, sexo e drogas. Os mocinhos de antigamente, da época dos santos, ao duelarem com os bandidos, com tiros certeiros arrancavam-lhes as armas das mãos, sem feri-los. Os galãs de cinema faziam a corte às suas heroínas e, ao beijá-las, pediam desculpas pelo atrevimento. Os heróis antigos pediam no balcão do saloon um copo de leite.

E hoje? Hoje os mocinhos, com armas poderosas, metralham centenas de bandidos, cortam-lhes os pescoços com facas dentadas como a do Rambo e lambem o sangue que lhes respingou. Os galãs, no primeiro encontro com as heroínas, arrancam-lhes as roupas às dentadas, despem-nas e fazem sexo explícito, ou quase explícito, frente às câmeras. O copo de leite foi trocado pelo álcool e foram adicionadas as drogas. A elegância e a educação foram substituídas pela sedução barata, arrogância e grosseria.

Pensando bem, apesar das imagens distorcidas dos santos nas revistas e almanaques, era bem melhor quando eles eram os heróis e exemplos que a juventude seguia. Prefiro os santos de antigamente que eram fortes e resolutos em dominar suas fraquezas e davam o bom exemplo ao mundo, que os heróis modernos que estão destruindo as famílias e transformando os seres humanos em caricaturas distorcidas da imagem e semelhança de Deus.
CRIANÇA

Ai de quem escandalizar um desses pequeninos...
Deles é o Reino dos Céus!
Menino que dorme na sarjeta,
Menina que se abriga sob a marquise,
Crianças que esmolam nas ruas,
Flanelinhas que se espremem entre os carros
E estendem as mãos ante vidros que se fecham;
Pequeninos de olhos tristes,
Sem teto e sem futuro;
Proprietários do Reino dos Céus,
Despejados do Reino dos homens.
Onde vais, meu menino?
O que buscas doce menina?
- Hoje estou aqui, amanhã ali,
Não sei aonde vou;
- Quero um pai, quero uma mãe,
Quero ser criança;
Quero ir a escola,
Quero uma roupa nova,
Quero calçar meus pés.
Quero um lar para me proteger...
Está chegando a noite,
Tenho medo do que possa me acontecer.
Moço, me dá um trocado?
- Sai fora pivete,
- Desaparece trombadinha!
E o mundo continua,
Sem perceber que seu maior tesouro,
Se perde pelas ruas,
Se avilta sob os viadutos,
É escandalizado sob o olhar passivo,
Dos adultos que não se importam.
A medida está completa,
A conta está feita!
De quem será cobrada?
De pais irresponsáveis,
De políticos corruptos,
De evangelizadores cegos,
Da sociedade desumana;
De mim que escrevo,
De você que lê;
- Seus anjos vêem a Deus,
Todos os dias, face a face.
O que dizem,
A quem acusam?
- Melhor que amarrassem uma pedra ao pescoço,
E o atirassem ao mar!
Doce menina,
Pobre menino,
O Reino dos Céus lhes pertence.
Carrascos humanos,
Infelizes escandalizadores,
Donos do paraíso terrestre,
Todos herdeiros da perdição eterna!

3 comentários:

  1. Que Bela visão sobre deus e o povo...continue assim...

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  2. Olá Pai ! Inicalmente agradeço por atender meu pedido e falar um pouco sobre a "VERDADEIRA IGREJA DE JESUS CRISTO"! Infelizmente, nós Católicos conhecemos muito pouco sobre nossa Igreja e isto nos torna frágeis e vulneráveis, pois diante de qualquer crise ou dúvida, é mais fácil mudar de religião do que enfrentar os conflitos, quase sempre por falta de argumentação. É aí que as outras religiões ganham terreno e, cada vez mais, seduzem nossos fiéis para seus templos cheios de "fógos de artifício", como diria o Padre Fábio de Melo.
    Eu ouso tecer uma visão crítica sobre a liturgia aplicada atualmente na maioria de nossas Igrejas Católicas (sempre com a melhor das intenções). A mésse é grande e poucos são os operários...e a medida que o tempo vai passando, estes poucos operários ficam cada vez mais velhos e ultrapassados em sua forma de se comunicar com as novas gerações. O jovem Cristão Católico anseia por renovação, por acolhida, por alegria, por ver e sentir entusiasmo em seus pregadores, atributos que sobram nos carismáticos, em especial naqueles evangelizadores da Canção Nova, mas, infelizmente , faltam na maioria de nossas Igrejas. Tenho Fé que esta realidade mudará, que novos Padres Léos e Padres Fábios de Melo surjam em nossa Igreja e consigam trazer de volta todo o rebanho desgarrado, com a Graça de Deus !

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